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O zumbido ou tinnitus é um barulho referido pelo indivíduo, sem que haja uma fonte sonora externa. Pode ser referido de diversas formas: apito, cigarra, cachoeira, chiado, asa de borboleta, coração batendo etc.

Segundo a Sociedade Brasileira de Otologia, 17% da população sofre de zumbido contínuo. Ele pode se manifestar com intensidades variáveis e causar diferentes impactos na qualidade de vida do indivíduo. Algumas pessoas só percebem o zumbido em ambientes silenciosos e ele não causa problemas de sono e concentração; outras pessoas podem desenvolver problemas sérios de sono, depressão, ansiedade entre outros.

Existem vários fatores que podem causar o zumbido, tais como: perda auditiva, excesso de cera obstruindo o ouvido, otites, doenças do labirinto, alterações metabólicas (diabetes e outras alterações da glicemia, aumento de triglicérides e colesterol, doenças da tireóide), anemia, doenças vasculares, doenças neurológicas, tumores, medicamentos, hábitos alimentares (excesso de cafeína, açúcar), ansiedade, estresse etc.

A avaliação do otorrinolaringologista é importante para tentar identificar a causa do zumbido e orientar o tratamento. Todos os detalhes do zumbido deverão ser avaliados, como: o tipo do barulho, se ele é contínuo ou intermitente, a intensidade, o tempo de evolução, os sintomas associados, se é bilateral ou unilateral, etc. Em alguns casos o tratamento visa a cura do zumbido e, em outros casos, o objetivo do tratamento é controlar os sintomas, diminuindo a percepção do barulho. Existem vária formas de tratamento, com uso de medicamentos, acupuntura, prótese auditiva, terapia de habituação entre outros. O tratamento mais adequado será indicado após avaliação minuciosa de cada caso.

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