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Sem dúvida é possível. Nas últimas décadas, tem ocorrido nos países mais desenvolvidos, com melhor sistema de saúde, uma queda progressiva na incidência de infarto do miocárdio. Isto se deve não só ao progresso verificado na abordagem diagnóstica como também no tratamento das doenças coronárias.

Além dos avanços tecnológicos e no surgimento de medicamentos que auxiliam na redução da progressão da aterosclerose coronária, responsável pelo infarto, vale ressaltar a importância do melhor conhecimento de medidas que modificam o estilo de vida das pessoas. Políticas de saúde pública que levam a um comportamento mais saudável das pessoas diante dos fatores de risco para o surgimento do infarto ou outras manifestações clínicas, têm papel fundamental na melhoria da qualidade de vida e na redução das mortes por essa doença.

Entre os fatores de risco que podem levar as pessoas a ter um infarto destacam-se:

a) Sexo e idade: Os homens tem maior chance de ter infarto do que as mulheres. Depois dos 50 anos, elas podem até ultrapassar o risco em relação aos homens. Claro que os mais idosos têm também um risco maior.
b) Hereditariedade: Filhos de pais que tiveram infarto, principalmente antes dos 50 anos, têm maior risco.
c) Tabagismo: É um importante fator de risco, com qualquer quantidade de cigarros por dia. A recomendação é a cessação total do tabagismo.
d) Hipertensão arterial (Pressão Alta): Além de predispor o indivíduo a maior risco de acidente vascular cerebral (derrame cerebral), é um grande fator de risco para o infarto.
e) Colesterol: Está mais do que demonstrado o alto risco de infarto nas pessoas com níveis elevados de colesterol no sangue, principalmente aqueles que já têm outros fatores de risco.
f) Diabetes: Um controle adequado dos níveis de açúcar no sangue e dos outros fatores de risco é crucial para reduzir a chance de infarto no portador de diabetes.

A adoção de um estilo de vida saudável: alimentação adequada, quando necessário para redução de peso, atividade física regular e cessação do tabagismo auxiliam no controle dos outros fatores de risco, contribuindo para reduzir a chance de ocorrência do infarto do miocárdio.

O acompanhamento regular com o cardiologista, principalmente para as pessoas com história familiar de doenças crônicas como hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, alteração do colesterol e obesidade, é importante para o diagnóstico precoce e tratamento adequado dessas doenças, que geralmente são assintomáticas, e a consequente prevenção do infarto.

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